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As mudanças na forma de pagamento

Nereu Mattiello

Ainda abordando o comportamento do consumidor, vamos traçar uma linha do tempo nas formas de pagamento

Até o início do século passado as formas mais convencionais de pagamento eram as moedas de ouro, prata ou bronze e troca de produtos (escambo).  Na sequência diversos países ampliam a circulação do papel impresso ou papel moeda, e na carona vem a moeda papel, traduzindo, o dinheiro impresso e as notas promissórias, duplicatas, certificados e títulos ao portador.

Até a década de 60 o dinheiro impresso e as moedas eram as formas mais aceitáveis de negociação, sem esquecermos do famoso “fiado” também denominado de crédito próprio.

Na sequência os talonários de cheques dominam o mercado, pois caracterizam crédito e status ao portador. No início dessa fase praticamente não haviam problemas de falta de fundos, pois os mesmos eram bem seletivos, mas com o crescimento constante da economia, as instituições financeiras popularizaram seu uso, tem-se início a muitos dos problemas já conhecidos no decorrer da história, até mesmo o surgimento de canetas que continham tinta que podiam ser apagadas posteriormente, gerando falsificação de cheques.

Já na década de 80 e 90 começa a enxurrada de cartões de crédito próprio distribuídos pelas empresas, uma forma disfarçada de  “fiado”, pois muitas trabalhavam com crédito próprio, tirando o capital de giro da empresa. Existiam inclusive carteiras para armazenar cartões, era chique chegar na loja e apresentar a carteira recheada de cartões, até de gás de cozinha.

Depois nos anos 90, o cartão de crédito com bandeiras nacionais e a assinatura de bancos conhecidos se proliferou. Mas no início poucos aceitavam, decorrente das taxas de administração. Atualmente é muito difícil as pessoas andarem com dinheiro no bolso, a preferencia é por cartões de crédito e/ou débito.

E agora estamos vivendo um momento de transferência automática de valores sem a necessidade inclusive de cartões. Qual será o próximo passo da tecnologia?